Por James Della Valle
Um estudo promovido pela Catho Online apontou que houve aumento da participação feminina em cargos de chefia como presidência, diretoria e gerencia.
Segundo a pesquisa, em 1996, o número de mulheres que ocupavam o cargo de CEOs era de 10,39%. O número teve um aumento de 12,49% em 13 anos, chegando a 21,88% até o começo de 2010.
Apesar do crescimento geral, os números mostram uma estagnação no setor de tecnologia. Em 2008, por exemplo, a participação de profissionais em TI era de 16,06%. Apenas 0,08% a menos do que o cenário atual, de 16,14%.
De acordo com Accenture, especializada em consultoria de gestão, uma das chaves para a manutenção e conquista desses cargos nas áreas de chefia é a capacidade que as mulheres têm de lidar com desafios e transformá-los em oportunidades.
A companhia, que liderou um estudo com 500 empresas sobre o assunto, apontou que 53% dos entrevistados acham que a força de trabalho feminina é mais resilente. Outro ponto interessante é que 60% dos respondentes afirmaram que oferecem incentivos à carreira dessas profissionais, enquanto os 40% restantes preferem investir em preparação para cargos de gerencia sênior.
“Resiliência é a combinação de adaptabilidade, flexibilidade e determinação. Pode ser o novo critério de avanço profissional”, disse Adrian Lajtha, diretor de liderança da Accenture. “No momento atual de incerteza econômica e intensa competitividade, as organizações que incutirem a resiliência na sua liderança em desenvolvimento terão uma vantagem clara”, declarou.
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