quinta-feira, 11 de março de 2010

Falha do IE6 divulgada na web pode levar a série de ataques

 Por IDG News Service
 
O código de vulnerabilidade de uma  falha ainda não corrigida nas versões 6 e 7 do navegador Internet Explorer foi publicado na web na quarta-feira (10/3), um passo que será o precursor de uma série de ataques,  afirmam especialistas de segurança.

O pesquisador israelense Moshe Ben Abu utilizou uma pista em um post no blog da McAfee para analisar a vulnerabilidade e criar um módulo funcional de ataque para o popular framework de código aberto para invasões Metasploit.

“Foi bem fácil”, afirmou Abu em uma resposta por e-mail, se referindo ao tempo que levou para criar o módulo Metasploit a partir do código encontrado. “Foram apenas alguns minutos.”

A vulnerabilidade de Abu foi adicionada à árvore do Metasploit na quarta-feira depois de uma revisão da equipe de desenvolvimento, confirmou o criador do framework e chefe de segurança da companhia Rapid7, HD Moore. Segundo ele, Abu já contribuiu com dez módulos de vulnerabilidade nos últimos três anos.

Aviso
A Microsoft alertou aos usuários sobre a falha no IE6 e no IE7 na terça-feira (9/3), quando lançou um relatório de segurança, típico primeiro passo para lançar uma correção quando ataques ou vulnerabilidades são de conhecimento público.

Na quarta-feira, as companhias de antivírus já registravam que crackers estavam se aproveitando da falha para lançar ataques “drive-by” de sites maliciosos, incluindo um que hospedava o código encontrado por Abu.

Abu afirmou que o ataque funciona em computadores atualizados com o Windows Vista SP2 e IE7, além de máquinas com Windows XP SP3 e IE6 ou IE7. Mas o código do ataque não é a prova de usuários: ele funciona entre 60% e 75% das vezes, disse Abu.

Moore afirmou que o número está no extremo inferior da escala de Abu. “O ataque não é confiável, já que ela compartilha traços de outras falhas como as dos ataques ‘Aurora’”, afirmou ele, se referindo à falha no IE6 utilizada para invadir a rede corporativa do Google.
“Baseado nos nossos testes, vemos que o ataque funciona melhor contra o Windows XP SP3 com IE7, com taxas de 60% de sucesso. As outras plataformas são menos confiáveis agora, mas isso é apenas uma questão de ajuste de parâmetros para cada alvo.”
 
(Gregg Keizer)
 
 
 
 
 
 
 
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