sexta-feira, 5 de março de 2010

Microsoft ficará na China apesar de problemas do Google



Por Hung Yuntao e Doug Young


 A Microsoft vai manter sua estratégia de desenvolvimento para o mercado de buscas de Internet na China, não importa como venha a terminar a polêmica entre o Google e Pequim.


A empresa manteve relativa discrição na China desde que o Google anunciou que pode deixar o país devido a problemas de censura e depois de afirmar ter sofrido um ataque contra seus sistemas que, acredita a empresa, teve origem na China.


O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, havia declarado anteriormente que sua empresa não tinha planos para sair da China, indicando ser improvável que ela acompanhasse o exemplo do Google na contestação ao sistema chinês que força empresas de Internet a praticar autocensura em seus sites com relação a assuntos delicados.

"Não importa que o Google fique ou não, nós promoveremos agressivamente nossos produtos de busca de computação em nuvem (na China)", disse Zhang Yaqin, presidente do grupo de pesquisa e desenvolvimento da Microsoft na região Ásia-Pacífico, em entrevista à Reuters na sexta-feira, durante a sessão de abertura do Congresso Nacional do Povo, o legislativo chinês, em Pequim.


A China está conversando com o Google para resolver a disputa, disse o ministro Li Yizhong, do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT), durante a sessão.

Uma porta-voz do Google se recusou a confirmar ou negar que houvesse discussões em curso.

"Não vamos comentar sobre quaisquer discussões com o governo chinês", afirmou ela.


O Google lançou versão em chinês de seu site em 2006 e cumpre as leis locais que requerem censura de determinadas formas de conteúdo, tais como pornografia e assuntos sensíveis, a exemplo do movimento espiritual Falun Gong, que foi banido por Pequim, e da independência do Tibete.


A Microsoft e concorrentes locais como a Baidu, líder do setor chinês de buscas, e Sohu, devem cumprir as mesmas leis. O Google detém cerca de 31,3 por cento do mercado chinês de buscas, ante 63,9 por cento para a Baidu, de acordo com a Analysis Internacional.




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