terça-feira, 9 de março de 2010

Pesquisa aponta 'efeito viciante' em iPhone




Por G1.com

Uma pesquisa da Universidade de Stanford indica que usuários de iPhone se sentem dependentes, em algum nível, do aparelho.

De acordo com os números divulgados nesta segunda-feira (8) pelo site TechDaily, dos 200 estudantes ouvidos, 70% adquiriu um iPhone no último ano. Quando perguntados sobre sua dependência do aparelho em uma escala de 1 a 5 – sendo 5 completamente viciado e 1 nem um pouco, apenas 6% disse que não se sente dependente do iPhone.

Entre os outros, 10% responderam o número 5, considerando-se totalmente dependentes do aparelhos, e 34%, o número 4. Entre os que não se acham viciados, 32% disseram se preocupar em se tornar.

Cerca de 85% dos usuários que participaram da pesquisa afirmaram que usam o iPhone como relógio e 89% como despertador. Entre esquecer o aparelho ou a carteira em casa, 69% prefere a segunda opção.

Para a professora de antropologia Tanya Luhrmann, que coordenou a pesquisa, o estudo indica como as pessoas se identificam com o aparelho. “Não é sobre o objeto em si, mas ele tem tanta informação pessoal que acaba se tornando uma extensão da mente”, disse ao San Jose Mercury News.

A tendência em antropomorfizar o iPhone e tratá-lo de maneira diferente de outros eletrônicos também é mostrada nos números: 3% dos estudantes dizem não deixar ninguém tocar seu iPhone, 3% deram um nome para o seu aparelho, 8% admitiram já ter pensado “meu iPod está com ciúmes de meu iPhone” e 9% disseram já ter feito carinho no celular.

Tanya afirma, porém, que não considera a relação dos estudantes com o iPhone uma dependência nociva. “Eu acho que eles realmente gostam de seus iPhones”, diz. Entre as vantagens apontadas na pesquisa, 70% dizem que o celular os deixou mais organizados e 54%, mais produtivos. Cerca de 74% dos estudantes se sentem mais “cool” com o aparelho. 

  




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