sábado, 3 de julho de 2010

Firefox será o navegador padrão da IBM

 

Por Jon Brodkin Network World/US

A IBM tomou partido na guerra entre os navegadores e escolheu o Firefox. Não houve um comunicado oficial, mas o vice-presidente de Linux e software open source da empresa, Robert Sutor, foi bem claro em seu blog pessoal:
“Vou dizer em alto e bom som: a IBM definiu o Firefox como o seu browser padrão”.

Feito nesta quinta-feira (1/06), o anúncio de Sutor, que trabalha na empresa desde 1982, é mais importante em termos de publicidade do que em número de usuários. Mas, ainda assim, não se pode ignorar os mais de 400 mil funcionários da “Big Blue” que passarão a usar o Firefox durante o horário de trabalho.
“Como muitos indivíduos e membros de organizações, os funcionários da IBM também usam seus navegadores na condução de seus negócios. Nossos desktops e notebooks têm alguns softwares em comum, e outros bem específicos de acordo com a área de atividade; e elas são muitas, afinal, somos mais de 400 mil em todo o mundo. Alguns dos programas que usamos não os deixariam surpresos já que nós mesmo que os produzimos, como o Lotus Notes, o Lotus Sametime e o Lotus Symphony. Bem, estamos adicionando mais um software na nossa lista de aplicativos padrão: o Mozilla Firefox”.

O executivo não diz qual era o browser padrão antes dessa decisão, ou mesmo se existia algum, mas seja qual for o programa utilizado pelo funcionário, ele será encorajado a mudar para o Firefox.
“Não é nenhuma novidade que alguns membros da IBM usam o Firefox. A notícia é que todos eles serão solicitados a usá-lo como padrão. O Firefox está pronto para o uso nas empresas e nós estamos prontos para usá-lo na nossa”

A lista
 
A seguir, no mesmo texto, Sutor enumera os motivos que influenciaram na decisão:
  • O Firefox é incrivelmente compatível e funciona por meio de padrões abertos, algo essencial na estratégia da IBM
  • É open source e desenvolvido por uma comunidade que não tem nenhuma relação com corporações.
  • É seguro e continuamente desenvolvido por uma comunidade de experts disposta a mantê-lo.
  • As extensões o tornam customizável tanto para aplicações específicas quanto para organizações, como a IBM.
  • É inovador e forçou os navegadores que existiam antes e os que vieram depois a adicionar recursos e melhorar a velocidade.
O mais interessante dos itens citados é o que diz que o Firefox não tem “nenhuma relação com corporações”; afinal, isso ilustra o porquê de não adotar outros browsers. O Chrome, mesmo sendo open source, pertence à Google; o Internet Explorer é controlado pela Microsoft, e o Safari é desenvolvido pela Apple. Restaria apenas o Opera, que está a cargo de uma empresa privada, a Opera software.

Sutor, no entanto, não deixa de esclarecer que realmente considera o Firefox mais avançado que seus rivais.
“Enquanto alguns navegadores surgem e outros deixam de existir, o Firefox continua sendo o padrão de qualidade sobre o que um navegador aberto, seguro e compatível deva ser. Sempre aparecerá um que seja mais rápido, outro com mais recursos, mas aí virá um terceiro ainda melhor, incluindo aí o próprio Firefox”.
 
 
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