quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mais de 90% dos "vírus" no Brasil roubam dados bancários


Por Daniel dos Santos, Macworld Brasil


Elas estão de olho no seu dinheiro. A maioria esmagadora das pragas virtuais que circula na Internet no Brasil tem como alvo capturar informações relacionadas a contas de banco e cartões de crédito.  A informação é do especialista em segurança russo Eugene Kaspersky, fundador da empresa de softwares que leva seu sobre nome, em visita o Brasil para contatos comerciais.

Os chamados cavalos de troia bancários são programas desenvolvidos por criminosos locais e que costumam ser personalizados por seus criadores, com versões para capturar dados de clientes de determinados bancos, como Bradesco e Itaú. Essas ameaças se disseminam, em geral por downloads de arquivos nocivos, que chegam ao usuário camuflados em softwares legítimos.

Segundo Kasperky, é impossível parar o crime online com arquitetura atual e sem colaboração ampla. “Combater os criminosos da Internet exige tempo e colaboração entre os vários países envolvidos, pois os ataques não têm fronteiras”, explica.

O executivo afirma que a próxima batalha pela proteção de sistemas terá como palco os dispositivos que a empresa chama de DMDs (Digital Mobile Devices) equipamentos semelhantes aos smartphones, com maior capacidade de armazenamento, conectados à Internet e que devem substituir os desktops. “Entre cinco e dez anos não teremos mais computadores. Eles serão substituídos pelos DMDs”, afirma.

O especialista em segurança afirma que o acesso à Internet com esses equipamentos será intensificado e que os criminosos vão seguir essa tendência.  Mesmo assim, Kaspersky afirma que essa nova geração de equipamentos será mais segura, com algumas providências. “Todo o equipamento deve ter um usuário registrado e todo o usuário deve contar com recursos como um PIN (personal identification number) ou impressão digital”, cita ele, entre outros pontos.



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