sábado, 20 de fevereiro de 2010

Microsoft pode recorrer a fusões e aquisições no setor móvel


O novo Windows Phone representa uma grande melhora em relação a seu antecessor, mas pode não ser o suficiente para reverter as perdas na participação de mercado da Microsoft, e a empresa pode eventualmente ter que recorrer à compra de uma Nokia ou da RIM, fabricante do Blackberry, para voltar a marcar presença no setor de telefonia móvel.

A Apple elevou as expectativas para smartphones quando lançou seu iPhone, e o Google segue logo atrás com aparelho e sistema operacional próprios, o Nexus One e o Android.


Já a Microsoft, acostumada com seu quase monopólio no mercado de PCs, mesmo sem fabricar hardwares, têm descoberto que o mesmo não se aplica ao mercado de telefonia. Seu software, Windows, não conseguiu obter os mesmos resultados consistentes de desempenho nos diferentes aparelhos em que é usado.


"É algo que tenho certeza que já discutiram --adquirir a Research In Motion ou até mesmo a Nokia", disse o analista da Morningstar, Toan Tran, sobre a Microsoft. "Para realmente competirem nesse mercado, a Microsoft precisa entrar no mercado de hardware, onde poderão controlar a experiência completa".


A Microsoft, que conta com 9,4 bilhões de dólares em caixa e equivalentes, e outros 26,7 bilhões em investimentos de curto prazo, não quis comentar sobre se considera ou não a aquisição da finlandesa Nokia, que tem um valor de mercado de cerca de 51 bilhões de dólares, ou da canadense Research in Motion, com um valor de mercado de 39 bilhões.


Há tempos, Wall Street especula sobre a possibilidade da Microsoft fazer uma oferta pela RIM, Nokia ou Palm. Mas rumores do tipo são sempre acompanhados de um certo ceticismo sobre se a Microsoft gostaria realmente de entrar no mercado de hardware, competindo com outros aparelhos que usam seu software.






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